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Polícia faz cortejo até cemitério em homenagem a sargento morto no DF

Comboio passará pelo Paranoá, Itapoã, Varjão, Lago Norte, eixos e Asa Sul.
Sepultamento começa às 16h no Campo da Esperança com honras militares.

 Igreja no Paranoá em que corpo do sargento foi velado pela manhã desta segunda-feira (16) (Foto: TV Globo/Reprodução)
Igreja no Paranoá em que corpo do sargento foi velado na manhã desta segunda-feira (16)
A Polícia MIlitar do Distrito Federal começou às 12h50 desta segunda-feira (16) um cortejo fúnebre do Paranoá ao cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em homenagem ao sargente da PM Reinaldo Francisco Vieira. Ele foi morto em serviço ao ser atingido por tiros quando tentava socorrer uma mulher vítima de agressões do marido na noite de sábado (14) no Itapoã
Morte em serviço segundo velório no Campo da Esperança deve ir das 14h às 16h, quando ocorrerá o sepultamento com honras militares. As honras incluem 21 salvas de tiros e a distribuição de pétalas de rosas pelo ar por helicópteros das polícias Militar e Civil.
O crime aconteceu por volta de 23h20, na quadra 312 do Condomínio Del Lago. De acordo com a corporação, o suposto agressor começou a atirar assim que a equipe chegou à casa. Uma bala atravessou o braço e perfurou o coração e o pulmão do militar. Ele foi transportado para o hospital regional, mas não resistiu aos ferimentos.
O suspeito também morreu, após ser atingido por outro policial. Ainda segundo a PM, ele cumpria prisão domiciliar e tinha antecedentes criminais, incluindo passagem por homicídio.
A equipe havia sido acionada por vizinhos do casal. A mulher, que também ficou ferida, recebeu atendimento médico. Testemunhas afirmam que ela está grávida. O caso foi encaminhado para a delegacia da região.
 
Notas de pesar
O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, emitiu uma nota de pesar lamentando a morte do sargento. "A morte em serviço mostra o valor de nossos policias militares que arriscam a vida para proteger a população. O sargento Reinaldo Francisco Vieira e equipe atenderam a um caso de violência contra a mulher, mas a rápida ação evitou aquele crime. Infelizmente o preço foi a vida do sargento Reinaldo Francisco", diz Rollemberg.
O secretário da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, Arthur Trindade, também se pronunciou por meio de nota. "O secretário lamenta a perda irreparável e transmite sua solidariedade à família e aos colegas de trabalho do sargento Vieira, que durante 15 anos trabalhou na proteção das famílias do Distrito Federal", diz trecho da nota.

PROTESTOS CONTRA O GOVERNO CRESCEM E TODO BRASIL


Cerca de 1,5 milhão de brasileiros protestaram neste domingo de forma pacífica em todo o país contra a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um complexo coquetel de tensão social, polícia e econômica derivado de grandes escândalos de corrupção como a Petrobras.
As manifestações também congregaram outro meio milhão de pessoas em 83 cidades, em protestos que igualaram em tamanho os realizados em junho de 2013, quando os brasileiros saíram espontaneamente às ruas para pedir o fim da corrupção e mais gastos com transportes, saúde e educação, no lugar de investimento do dinheiro público na Copa do Mundo.O maior protesto foi registrado em São Paulo, que reuniu um milhão de pessoas, segundo a polícia, vestidas em sua maioria com as cores da bandeira brasileira.
Grande parte dos manifestantes exigiu, neste domingo, o "impeachment" da presidente, que começou seu mandato há menos de três meses depois de ser reeleita em outubro por uma pequena margem de 3%.
Muitos também pedem a intervenção militar para acabar com mais de 12 anos de governo de esquerda do PT, um paradoxo em um dia em que se comemora, justamente, os 30 anos da volta da democracia ao Brasil após a longa ditadura iniciada em 1964.
Era praticamente impossível caminhar entre a multidão que lotou os 4 km da Avenida Paulista.
"Hoje, somos milhares de pessoas que pedem o 'impeachment'. O governo está numa situação lamentável", declarou à AFP Rubens Nunes, assessor jurídico do Movimento Brasil Livre, um dos grupos que organizaram o protesto pelas redes sociais.
Em Brasília no período da manhã mais de 50 mil pessoas se reuniram na esplanada e deram seu recado a presidente.
Organizada por meio das redes sociais, o ato contra o governo da presidente Dilma Rousseff teve adesão  em 18 estados e no Distrito Federal. O público na Esplanada dos Ministérios ultrapassou 50 mil pessoas, segundo o cálculo da Polícia Militar.
A partir das primeiras horas da manhã de hoje, o trânsito foi desviado e os militares fizeram revista em mochilas, bolsas e sacolas. Os monumentos e repartições públicas foram cercadas por cordões de isolamento com militares da tropa de choque do DF. Ao ver que a alomeração estava aumentando, o cordão em frente ao Palácio do Itamaraty que estava na terceira faixa do Eixo Monumental recuou para a calçada e foi aplaudido pelos presentes.
O Governo do Distrito Federal (GDF) destacou dois mil militares para fazer a segurança na área do protesto.
O trânsito da Esplanada, sentido Congresso Nacional, foi bloqueado para a passagem dos manifestantes. O desvio dos veículos é feito a partir da Rodoviária do Plano Piloto. Os acessos para os estacionamentos dos ministérios pelas vias auxiliares N2 e S2 foram bloqueados por oficiais do Detran-DF. Muitos deixaram seus  carros nos estacionamentos dos anexos.
 
Com roupas nas cores verde e amarelo, bandeiras do Brasil, apitos, máscaras, faixas e cartazes, milhares de pessoas seguiram em caminhada e ocuparam o gramado central da Esplanada. Pequenos grupos conseguiram entrar no espelho d'água em frente ao Congresso e foram acompanhadas pelo efetivo policial sem complicações. Manifestantes jogaram flores brancas no espelho d'água do Congresso Nacional.

Em ato contra o governo do Partido dos Trabalhadores, manifestantes de Brasília viraram as costas para o Congresso Nacional.

O gramado em frente ao Congresso Nacional, que ficou tomado por manifestantes nesta manhã, começou a ficar vazio por volta das 13h30. Segundo um dos integrantes do Movimento Vem pra Rua, o ato estava combinado para acabar por volta das 13h.
O empresário Paulo Teixeira, 36 anos, morador de Vicente Pires, reuniu amigos e foram a cavalo para o protesto. Segundo Paulo, o movimento pede um Brasil sem corrupção e justo. Helvésio Manoel Martins, 32 anos é militar e mora em Luziânia. Ele também participou da manifestação e pede melhorias na saúde e educação. O dentista Vitorio Campos, 62 anos, morador da Asa Sul,  participou do protesto e levou uma faixa em inglês para atrair atenção internacional.
O casal de médicos Marilza Fantin, 40 anos e Rodrigo Pepe, 46, saíram de Águas Claras para participar do protesto. Com uma faixa escrita "Meu partido é o Brasil", eles pedem uma política mais séria para o país. "A situação está calamitosa. Queremos um país sem roubalheira. Não luto por um partido, mas  pelo país", comentou Marilda.
 

Um grupo grupo com cerca de 30 advogados se uniu para manifestar contra a corrupção. "Vim lutar pelo meu Brasil. Um país sem corrupção e sem escândalos onde as pessoas podem livremente protestar", disse Renata Sipriano, 40 anos, advogada. O grupo não tem ligação com nenhuma instituição, as pessoas se uniram por meio da internet e estão com uma faixa que diz "advogados unidos contra a corrupção".

A Polícia Militar previa uma movimentação de 50 mil a 70 mil pessoas na Esplanada. Mais cedo, carreatas tomaram conta da EPTG, a via mais movimentada de Brasília. Carros com bandeiras do Brasil e aos gritos de fora Dilma e fora PT causaram um pequeno engarrafamento na saída da cidade.
A manifestação foi convocada por meio de redes sociais por grupos como Movimento Brasil Contra a Corrupção, Vem Pra Rua, Limpa Brasil, Movimento Brasil Livre, Diferença É o Sinal para Mudar o Brasil e Foro de Brasília.
 
Participaram da cobertura: Mirelle Pinheiro, Marcella Fernandes e Thiago Soares.

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