Quadrilha especializada em roubos e furtos de veículos no Distrito Federal é presa
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apresentou ,uma quadrilha especializada em roubos, furtos e adulteração de sinais de identificadores de veículos no DF. Os veículos eram lavados para o Piauí, região onde parte da quadrilha foi presa. A ação resultou na recuperação de 29 veículos e na prisão de 13 pessoas, entre os dias 26 e 28 de agosto.
A ação conhecida como Operação Fausto teve um período de 10 meses de investigação e chegou até uma equipe que atuava no Distrito Federal. Além de roubarem e furtarem carros, a quadrilha adulterava os sinais de identificação dos carros como placas e chassi, e confeccionava documentos falsos. Por fim, realizavam o transporte dos veículos para as cidades Baixa Grande do Ribeiro e Bertolina, no Estado do Piauí.
Segundo o Delegado - Chefe da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV/PCDF), José Eduardo Galvão, a quadrilha era muito bem organizada. Eles tinham por preferência veículos de padrão pick-up, modelo muito utilizado em regiões rurais, pelo desempenho e conforto que o veículo proporciona. “Era muito fácil vender os carros nesses locais. Além dos compradores acreditarem que os documentos eram legais, os receptadores moravam no Piauí, o que aumentava a confiança de quem queria fechar o negócio", explicou Galvão.
No Distrito Federal e na Região Metropolitana foram presos, Damião Torres Leite – chefe da quadrilha —, Henrique de Sousa Figueiredo, José Carlos Teixeira, Lázaro Glenio Pereira Alves, Francimá Fernandes de França, Marcos Vinícius Silva dos Santos, Carlos Henrique Martins Pinheiro e Kaique Canuto Lacerda, além de Adriane de Souza Santos, esposa de Damião e titular das contas bancárias do grupo. Já no Estado do Piauí, foi presa o restante da quadrilha: Júlio Cesar Pereira de Sousa, Joselito Alves de Melo, Arenaldo Joaquim de Sousa e Anailton Carlos Cavalcantes de Carvalho.
O chefe da quadrilha Damião Torres, recebia em média de nove a 10 mil reais de lucro por cada veículo vendido e cada adulterador ganhava mil reais por serviço, ainda segundo o delegado, José Eduardo Galvão. A quadrilha vai responder inicialmente por formação de quadrilha armada e, por cada veículo e por cada receptação, eles vão responder por inquérito autônomo.
Os integrantes da quadrilha estão presos na carceragem da Polícia Especializada do Distrito Federal, por tempo indeterminado, para prestar esclarecimentos à justiça.
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